As pessoas enganadas por fraudes de criptografia estão sendo identificadas como alvos fáceis por golpistas que estão direcionando esses indivíduos após tê-los ludibriado.
Segundo um recente comunicado do FBI, observa-se um aumento na prática de golpistas se passando por escritórios de advocacia e visando indivíduos que já caíram em fraudes envolvendo criptomoedas. Essas supostas empresas de advocacia oferecem assistência às vítimas, prometendo recuperar os fundos perdidos. No entanto, na verdade, elas estão apenas enganando essas pessoas mais uma vez.
O FBI alertou sobre esse golpe no ano passado, mas de acordo com a nova informação do FBI, os golpistas têm lucrado bastante com as vítimas de fraudes envolvendo criptomoedas.
Entre fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024, o FBI informou que quase dez milhões de dólares foram retirados de pessoas enganadas em esquemas de criptomoedas por meio de empresas falsas que se passavam por autoridades legais.
As pessoas que foram enganadas pelos golpistas afirmam que eles entram em contato, prometendo investigar o roubo de suas criptomoedas e recuperar seus fundos. Alguns indivíduos, por sua vez, foram ludibriados por sites falsos que oferecem serviços de recuperação de criptomoedas e só então foram abordados pelos golpistas.
Após ser enganada por um esquema de criptomoedas, a vítima decide colaborar com uma empresa de advocacia falsa, permitindo que o fraudador obtenha dinheiro das vítimas de diversas maneiras. Por exemplo, o fraudador pode exigir que a vítima pague taxas adiantadas por serviços falsos ou enganá-la a pagar “taxas de retorno” ou outras despesas legais para recuperar os fundos. Além disso, os fraudadores solicitarão informações pessoais e bancárias das vítimas do golpe de criptomoedas.
Os golpistas frequentemente fazem referência a vínculos com o FBI, o Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) ou outras entidades do governo para reforçar sua credibilidade.
Pessoas que se sentem enganadas são incentivadas a fazer uma denúncia ao Centro de Reclamação de Crimes na Internet do FBI.
Tópicos: Proteção online e Moeda digital.