Em 21 de março de 2022, ao meio-dia e nove minutos, o Brasil revogou a proibição do Telegram, apenas dois dias após sua implementação oficial. A revogação foi tão rápida que a proibição não chegou a ter impacto, uma vez que os provedores de internet tinham cinco dias para se adequar.
A plataforma de mensagens implementou uma série de medidas determinadas pelo tribunal ao longo do final de semana, visando sua reintegração. Essas medidas envolveram a exclusão de dados confidenciais provenientes da conta do presidente Jair Bolsonaro, bem como a suspensão de contas de um defensor influente acusado de disseminar informações falsas.
O Telegram anunciou que planeja incluir alertas para publicações com informações incorretas e destacar conteúdos verificados no Brasil.
A narrativa original continua.
Você já se viu em situação de perder um e-mail extremamente crucial? É algo comum para muitos de nós.
A equipe no aplicativo de mensagens Telegram provavelmente está ciente da gravidade da situação. Agora, no Brasil, está proibido devido a problemas com e-mails perdidos.
Conforme relatado pela Reuters, o ministro do Supremo Tribunal brasileiro Alexandre de Moraes determinou na sexta-feira o bloqueio do aplicativo Telegram no Brasil. Semelhante ao que ocorreu nos Estados Unidos, a plataforma de mensagens se tornou um ponto de disseminação de teorias de conspiração e desinformação sobre as eleições brasileiras, pois os seguidores do presidente Jair Bolsonaro se reuniram lá.
As autoridades brasileiras tentaram combater a disseminação de informações equivocadas e o Telegram atendeu a algumas solicitações, como a proibição de canais de um blogueiro apoiador de Bolsonaro sediado nos EUA no começo deste ano. No entanto, conforme Moraes, o Telegram não colaborou totalmente e não seguiu as instruções das autoridades brasileiras.
Telegram não colaborou com o Brasil para evitar a suspensão devido à perda dos e-mails do país. Pavel Durov, fundador e CEO da empresa, explicou que houve um problema com os e-mails trocados entre os endereços corporativos da Telegram e o Supremo Tribunal Brasileiro.
Durov afirmou que, devido à falta de comunicação, o Tribunal optou por proibir o uso do telegrama devido à sua irresponsabilidade. Em nome da equipe, ele pediu desculpas ao Supremo Tribunal pela falha e reconheceu que poderiam ter agido de forma mais cuidadosa.
Durov explicou que o Telegram havia indicado ao tribunal um e-mail específico para solicitações de remoção. No entanto, a justiça brasileira continuou a se comunicar por meio do e-mail genérico da Telegram. Durov mencionou que a equipe não recebeu esses e-mails e está agora se esforçando para atender às solicitações do tribunal.
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Em decorrência da determinação de Moraes, a agência brasileira de telecomunicações, Anatel, foi obrigada a suspender formalmente a plataforma até que o Telegram coopere com as autoridades locais, cumpra a legislação brasileira e pague as multas devidas. Além disso, a decisão judicial requer a colaboração da Apple e do Google para bloquear o acesso ao Telegram no Brasil.
Um representante do Google confirmou ao The Verge que a companhia havia recebido a instrução do Supremo Tribunal.
De acordo com Durov, o Telegram recebeu muitos pedidos oficiais de exclusão recentemente devido a eventos globais, como a guerra da Rússia na Ucrânia. No entanto, a proibição do Telegram no Brasil destaca a importância de verificar regularmente o seu e-mail.