Airbnb decidiu interromper todas as atividades na Rússia e Bielorrússia, conforme anunciado por Brian Chesky, CEO da empresa, em um tweet publicado na quinta-feira.
Mashable analisou a chegada do Airbnb para obter mais feedback e o impacto disso na empresa.
A ação ocorre após a empresa ter se dedicado a apoiar refugiados da Ucrânia, fornecendo acomodações gratuitas e temporárias para 100.000 ucranianos necessitados. Em parceria com a organização humanitária HIAS, o Airbnb está acompanhando de perto a situação no terreno e oferecendo assistência aos deslocados devido à invasão russa. Segundo a ONU, mais de 1 milhão de ucranianos deixaram seu país em meio ao conflito.
Enquanto isso, usuários do Facebook e Twitter mencionaram ter descoberto uma alternativa para ajudar os ucranianos financeiramente por meio do Airbnb, reservando hospedagens locais no país sem efetivamente utilizá-las.
A Big Tech está sob pressão crescente para adotar medidas mais rigorosas em relação à Rússia, que continua a sitiar a Ucrânia. Plataformas de mídia social estão agindo para combater a desinformação sobre a invasão e se proteger contra ataques cibernéticos. Empresas como Meta e Reddit bloquearam a presença da mídia estatal russa, como a RT e a Sputnik, enquanto o Twitter passou a rotular links para a mídia associada ao governo russo e o YouTube desmonetizou a RT e outros veículos de comunicação estatais russos.
A Apple interrompeu a comercialização de seus produtos na Rússia e retirou os aplicativos RT e Sputnik da App Store, a Netflix decidiu não disponibilizar canais estatais russos e a Google suspendeu a veiculação de anúncios na Rússia.
No dia 7 de março de 2022, às 10:05 GMT, a AirBnb comunicou à Mashable por e-mail que decidiu interromper suas atividades na Rússia e na Bielorrússia. Isso implica que a empresa irá bloquear a aceitação de novas reservas em ambos os países até novo aviso, além de restringir os usuários desses locais de fazer novas reservas como convidados.
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