A Rússia está agindo para proibir o acesso ao Facebook em toda a nação.

O governo russo está aumentando sua vigilância nas plataformas de redes sociais para regular a divulgação de informações sobre o conflito na Ucrânia.

A Rússia está tomando medidas para impedir o acesso ao Facebook em todo o país, conforme anunciado oficialmente em 4 de março. É interessante notar que, até o momento, somente a plataforma do Facebook está sendo alvo da Rússia, enquanto aplicativos como WhatsApp e Instagram, de propriedade da Meta, aparentam não estar sendo afetados.

Em 4 de março de 2022, uma medida foi implementada para impedir o acesso à plataforma do Facebook, pertencente à Meta Platforms, Inc., na Rússia. Segundo o comunicado, recentemente a rede social restringiu o acesso a contas importantes, como o canal de TV Zvezda, a agência de notícias RIA Novosti, Sputnik, Rússia Hoje, e aos sites de informação Lenta.ru e Gazeta.ru.

Este movimento surge em meio à contínua revolta internacional e solidariedade ao povo ucraniano devido à devastadora guerra russa na Ucrânia. Grandes empresas de tecnologia, como o Twitter e o YouTube do Google, estão adotando medidas para restringir a disseminação da propaganda de guerra russa, seja por bloqueio, rotulagem ou limitação da divulgação de conteúdo de mídias estatais.

Na última sexta-feira, foi aprovada uma nova legislação pelo parlamento russo com o objetivo de combater a disseminação de informações falsas relacionadas à guerra na internet. De acordo com informações da Reuters, aqueles que compartilharem informações falsas sobre as Forças Armadas russas podem ser condenados a até 15 anos de prisão.

Chegamos à empresa Meta, que inclui a plataforma do Facebook, e questionamos se têm algum comentário sobre o pronunciamento do governo russo. Não obtivemos uma resposta imediata, mas o presidente da empresa de assuntos globais divulgou uma declaração no Twitter.

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“Em breve, muitos cidadãos russos serão privados de acesso a informações confiáveis, meios de comunicação com seus entes queridos e amigos, e terão sua capacidade de se expressar silenciada”, afirmou Nick Clegg. Ele também mencionou o compromisso contínuo em restaurar os serviços para permitir que as pessoas se expressem com segurança e se organizem para ação.

A Rússia explicou que bloqueou o Facebook porque considerou que a plataforma descumpriu a legislação do país, mais precisamente uma regra que deveria assegurar o acesso aberto à internet para os cidadãos russos.

As limitações mencionadas estão em desacordo com a Lei Federal nº 272-FZ, que visa prevenir violações dos princípios de livre circulação de informações e garantir o acesso dos usuários russos à mídia nacional em plataformas online estrangeiras.

Este é o mais recente movimento do governo russo para desmantelar as empresas de redes sociais. Recentemente, o órgão regulador de comunicações da Rússia acusou o Facebook de censurar contas estatais e tomou medidas para limitar o acesso à plataforma em resposta a isso.

A publicação de sexta-feira indica que, segundo os funcionários russos, as tentativas anteriores de neutralizar as redes sociais tampouco haviam sido eficazes ou abrangentes o bastante.

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