O uso do aplicativo Duolingo para aprender idiomas começou quando a guerra na Ucrânia teve início.
Segundo o CEO e co-fundador Luis von Ahn, Duolingo registrou um crescimento de 485% no número de usuários que estão estudando ucraniano. Esse aumento, divulgado pelo Morning Brew na quarta-feira, é observado em escala global, porém a maior parte dele provém dos Estados Unidos, onde está concentrada a maioria dos usuários da plataforma.
Também houve um crescimento de 1.800% no número de utilizadores na Polónia, “o que acreditamos ser resultado da hospitalidade e acolhimento de refugiados por parte das pessoas na Polónia”, afirmou von Anh.
Von. Ahn também revelou que a plataforma Duolingo irá destinar todas as receitas provenientes de anúncios exibidos para os usuários que estudam ucraniano para auxiliar no alívio da situação na Ucrânia. Os recursos serão doados para a Agência de Refugiados das Nações Unidas, o Comitê Internacional de Resgate e outras organizações que atuam no auxílio aos refugiados na região, pelo menos nos próximos doze meses.
O app também contará com a colaboração desses parceiros para disponibilizar códigos que permitam o acesso gratuito à versão Plus do Duolingo para refugiados e seus acolhedores. Além disso, planeja ampliar o alcance e oferecer isenções de taxas para o exame de proficiência em inglês, utilizado em processos de inscrição universitária.
O Duolingo também foi solicitado a interromper o avanço do aprendizado dos usuários na Ucrânia que estavam preocupados em manter seu progresso diário. Em relação à disponibilidade na Rússia e na Bielorrússia, o aplicativo continua operando como um aplicativo gratuito, mas eles estão desativando a monetização nos dois países para evitar o pagamento de impostos ao governo russo. Em 2021, aproximadamente 1% da receita do Duolingo veio da Rússia.
O texto finaliza com referências para contribuir com o UNHCR e IRC, juntamente com detalhes sobre entidades que disponibilizam serviços de interpretação.
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