A FCC alerta sobre a empresa de segurança cibernética russa Kaspersky como uma ameaça à segurança nacional.

A Comissão de Comunicações Federais dos EUA considerou que todos os produtos e serviços da empresa russa de segurança cibernética Kaspersky representam um risco inaceitável para a segurança nacional.

Seguindo a divulgação da FCC, a iniciativa visa preservar a Lei de Redes de Comunicações Seguras e Confiáveis de 2019, que determina que a agência divulgue uma lista descrevendo quaisquer dispositivos de comunicação ou serviços que possam representar uma ameaça à segurança nacional.

A FCC divulgou sua lista “Covered List” em março de 2021, incluindo empresas chinesas como Huawei, ZTE, Hytera Communications, Hikvision e Dahua. Na atualização mais recente, a lista agora menciona apenas oito empresas consideradas de alto risco, sendo a Kaspersky a única empresa com sede na Rússia.

A presença da empresa na lista implica que está impedida de ser beneficiada pelo Fundo Universal de Serviços da FCC. Segundo a Reuters, esse fundo de US$ 8 bilhões é destinado a garantir a continuidade dos serviços de comunicação em regiões rurais e para indivíduos e instalações de baixa renda.

A inclusão da Kaspersky na Lista Coberta neste ano segue uma medida de 2017 que proíbe o principal software antivírus da empresa em computadores do governo. Recentemente, a FCC incentivou a plataforma HackerOne a suspender indefinidamente a Kaspersky de usar seus serviços, conforme anunciado no Twitter.

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Kaspersky defende que a ação do governo contra seus serviços é inconstitucional, argumentando que tanto a proibição de 2017 quanto a inclusão na Lista Coberta deste ano não possuem fundamentos reais contra a empresa, mas sim motivações políticas. Essa é a postura expressa pela empresa em um comunicado ao Bleeping Computer nesta semana.

Segundo a declaração, a empresa Kaspersky argumenta que as restrições impostas pelo governo dos EUA em 2017, proibindo entidades federais e contratantes federais de utilizarem produtos e serviços da Kaspersky, eram consideradas inconstitucionais. Além disso, a empresa critica a mais recente atualização da FCC para a Lista Coberta, alegando que não houve evidências públicas suficientes para justificar as medidas de 2017, que também são mencionadas no comunicado da FCC.

Essa determinação não é fundamentada em uma análise técnica dos produtos da Kaspersky, que a empresa constantemente defende, mas sim está sendo tomada por motivações políticas.

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